
Ônibus do tempo
Põe o mar de gente
à espreita do falho poema
que se desloca lúcido pelo ônibus do tempo
Na cidade do vento
a catraca cobra justo a brisa
que é o vale-transporte
do silêncio pela erosão dos séculos
Poltronas alheias à vida
dúvida de minutos
Paradas com seres àvidos
Embarcando nas brechas do calendário
Amnesiestesiadas e transportáteis
Luiz Gonzaga Lopes
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